A prosa, por sua
vez, alargava a sua área de interesse ao
incluir preocupações novas de ordem política, social, econômica, humana e
espiritual. A piada foi sucedida pela gravidade de espírito, a seriedade da
alma, propósitos e meios. Essa geração foi grave, assumindo uma postura séria
em relação ao mundo, por cujas dores, considerava-se responsável. Também
caracterizou o romance dessa época, o encontro do autor com seu povo, havendo
uma busca do homem brasileiro em diversas regiões, tornando o regionalismo
importante. A Bagaceira, de José Américo de Almeida,
foi o primeiro romance nordestino. Rachel de Queiroz, Jorge Amado, José Lins do
Rego, Érico Verissimo, Graciliano Ramos e outros escritores criaram um estilo
novo, completamente moderno, totalmente liberto da linguagem tradicional, nos
quais puderam incorporar a real linguagem regional, as gírias locais. O humor
quase piadístico de Drummond receberia influências de Mário e Oswald de
Andrade. Vinícius, Cecília, Jorge de Lima e Murilo Mendes apresentaram certo
espiritualismo que vinha do livro de Mário Há
uma Gota de Sangue em Cada Poema (1917).
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